quarta-feira, 22 de junho de 2011

JORNAL COLETIVO DE BRASÍLIA ENTREVISTA SISSY KELLY


Sissy Kelly - Presidente da Anav Trans DF e Entorno
Sissy Kelly, militante e presidente da Associação Anav Trans DF e Entorno foi convidada pelo Jornal Coletivo de Brasília a falar sobre um tema ainda polêmica, preconceituoso e pouco divulgado no Distrito Federal. A vivência da pessoa soropositiva. As Dificuldades e descasos encontrados nessa caminhada de tantos sofrimentos.
Abaixo está a reportagem na íntegra de nossa companheira Sissy.

Capa do Jornal Coletivo distribuido no Distrito Federal
Portadora quer mais políticas públicas
“Apesar de existirem em todo o País inúmeras discussões acerca do vírus HIV, os soro positivos ainda enfrentam muitas dificuldades e preconceitos. Sabe-se que muitos benefícios já foram alcançados como a disponibilidade gratuita do coquetel de medicamentos que visa combater a enfermidade. Entretanto, não é apenas de remédio que esse público necessita e eles buscam apoio social, ou seja, de instituições capazes de abrigar e apoiar os aidéticos.

Sissy Lopes, 50 anos, moradora de Valparaíso, é portadora do vírus há 25 anos. Ela faz o tratamento há 15 anos, uma vez que na época em que ela contraiu a doença não havia tecnologias e pesquisas para tratar os portadores do vírus. A sua maior reivindicação é com relação à falta de políticas públicas para apoiar os soro positivos. Atualmente, ela passa por inúmeras dificuldades e sofre com doenças oportunistas (enfermidades causadas devida à baixa imunidade, uma das consequências da aids), além de problemas de saúde como doença pulmonar crônica e gastrite, doenças, que segundo ela, não têm tratamento custeado pela Secretaria de Saúde.

Devido estar impossibilitada de trabalhar ela sobrevive com um salário mínimo, valor esse que não supre todas as suas necessidades como remédios, alimentação e moradia. Isso faz com que o seu quadro clínico piore. “Deveria  haver politicas públicas para as pessoas portadoras de HIV, principalmente para as transexuais. Deveria ter casas de apoio, as poucas que existem não contemplam esse público. Estou passando por dificuldades grandes”. Quem quiser contribuir para com o tratamento de Sissy Lopes pode ligar para 9239-0137.”

Fonte: Kátia Oliveira
koliveira@jornalcoletivo.com.br
 Redação Jornal Coletivo

Por: Bianca Moura

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