sábado, 13 de agosto de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
ERONG CENTRO-OESTE - JULHO DE 2011
Sissy Kelly/Anav Trans DF e Cris Sterfanny/MS estiveram pressentes |
O Encontro Regional de ONGs Aids do Centro Oeste - ERONG é um espaço privilegiado para que as ONGs Aids de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal possam discutir de forma horizontal as políticas públicas para o enfrentamento da epidemia na região. É também um espaço para repensar o controle social e a relação da sociedade civil organizada com as gestoras municipais, estaduais e federal da Aids. Tendo como objetivo articular as Organizações da Sociedade Civil (OSC) do Centro – Oeste que trabalham com DST/Aids na construção de respostas sociais frente as epidemia de HIV/Aids
quarta-feira, 22 de junho de 2011
JORNAL COLETIVO DE BRASÍLIA ENTREVISTA SISSY KELLY
Sissy Lopes, 50 anos, moradora de Valparaíso, é portadora do vírus há 25 anos. Ela faz o tratamento há 15 anos, uma vez que na época em que ela contraiu a doença não havia tecnologias e pesquisas para tratar os portadores do vírus. A sua maior reivindicação é com relação à falta de políticas públicas para apoiar os soro positivos. Atualmente, ela passa por inúmeras dificuldades e sofre com doenças oportunistas (enfermidades causadas devida à baixa imunidade, uma das consequências da aids), além de problemas de saúde como doença pulmonar crônica e gastrite, doenças, que segundo ela, não têm tratamento custeado pela Secretaria de Saúde.
Devido estar impossibilitada de trabalhar ela sobrevive com um salário mínimo, valor esse que não supre todas as suas necessidades como remédios, alimentação e moradia. Isso faz com que o seu quadro clínico piore. “Deveria haver politicas públicas para as pessoas portadoras de HIV, principalmente para as transexuais. Deveria ter casas de apoio, as poucas que existem não contemplam esse público. Estou passando por dificuldades grandes”. Quem quiser contribuir para com o tratamento de Sissy Lopes pode ligar para 9239-0137.”
Fonte: Kátia Oliveira
koliveira@jornalcoletivo.com.br Redação Jornal Coletivo
Por: Bianca Moura
Sissy Kelly - Presidente da Anav Trans DF e Entorno |
Sissy Kelly, militante e presidente da Associação Anav Trans DF e Entorno foi convidada pelo Jornal Coletivo de Brasília a falar sobre um tema ainda polêmica, preconceituoso e pouco divulgado no Distrito Federal. A vivência da pessoa soropositiva. As Dificuldades e descasos encontrados nessa caminhada de tantos sofrimentos.
Abaixo está a reportagem na íntegra de nossa companheira Sissy.
Capa do Jornal Coletivo distribuido no Distrito Federal |
Portadora quer mais políticas públicas
“Apesar de existirem em todo o País inúmeras discussões acerca do vírus HIV, os soro positivos ainda enfrentam muitas dificuldades e preconceitos. Sabe-se que muitos benefícios já foram alcançados como a disponibilidade gratuita do coquetel de medicamentos que visa combater a enfermidade. Entretanto, não é apenas de remédio que esse público necessita e eles buscam apoio social, ou seja, de instituições capazes de abrigar e apoiar os aidéticos.
Sissy Lopes, 50 anos, moradora de Valparaíso, é portadora do vírus há 25 anos. Ela faz o tratamento há 15 anos, uma vez que na época em que ela contraiu a doença não havia tecnologias e pesquisas para tratar os portadores do vírus. A sua maior reivindicação é com relação à falta de políticas públicas para apoiar os soro positivos. Atualmente, ela passa por inúmeras dificuldades e sofre com doenças oportunistas (enfermidades causadas devida à baixa imunidade, uma das consequências da aids), além de problemas de saúde como doença pulmonar crônica e gastrite, doenças, que segundo ela, não têm tratamento custeado pela Secretaria de Saúde.
Devido estar impossibilitada de trabalhar ela sobrevive com um salário mínimo, valor esse que não supre todas as suas necessidades como remédios, alimentação e moradia. Isso faz com que o seu quadro clínico piore. “Deveria haver politicas públicas para as pessoas portadoras de HIV, principalmente para as transexuais. Deveria ter casas de apoio, as poucas que existem não contemplam esse público. Estou passando por dificuldades grandes”. Quem quiser contribuir para com o tratamento de Sissy Lopes pode ligar para 9239-0137.”
koliveira@jornalcoletivo.com.br Redação Jornal Coletivo
Por: Bianca Moura
sábado, 4 de junho de 2011
2ª MARCHA NACIONAL CONTRA A HOMOFOBIA EM BRASÍLIA
Cada vez mais os estados brasileiros se manifestam nessa união de forças contra a Homofobia. Aconteceu no dia 18 de março de 2011. Foi uma marcha parcífica, onde as lideranças de cada estado tiveram a oportunidade de gritar suas angustias na gloriosa Esplanada dos Ministérios em Brasília. Ongs brasileiras em carreatas vinheram das mais distantes cidadelas do Brasil trazer a capital nacional suas revoltas e seu luto a onda de ataques, agressões e assassinatos que a cada momento acontece com a comunidade LGBT brasileira. "Queremos a aprovação do PLC 122 já" foi esse o som que ecoou de todas as vozes presentes. Nós da Anav Trans DF e Entorno estivemos lá e registramos tudo.
Políticos como a Deputada Rejane Pitanga PTDF e celebridades LGBT como Saleti Campari apoiando a Marcha. |
Anav Trans presente com seus amigos colaboradores NUDIM/SESDEST/GDF e Tony Reis |
As meninas TTs dando uma força a família Anav Trans |
Geize Arruda, Saleti Campari e a galera trans na luta contra a transfobia |
sábado, 14 de maio de 2011
SESSÃO SOLENE NACIONAL E DISTRITAL DE COMBATE A HOMOFOBIA
No dia 06 de maio de 2011 na Plenária da Câmara Legislativa do Distrito Federal, aconteceu a Sessão Solene Nacional e Distrital de Combate a Homofobia. Um evento de grande importância para nós militantes do DF, pois, na mesma semana o STF julgou por unanimidade a favor da união civil entre casais homoafetivos. Um passo positivo na árdua batalha pela dignidade LGBT
A convite da Deputada Rejane Pitanga as ONGs do DF estiveram presentes, e na pessoa de Sissy Kelly, nossa presidente, a Anav Trans DF e Entorno teve seu momento de fala, e com propriedade, dignidade e vivência deixou todos na plenária extasiados com tamanho desempenho, propriedade e domínio de militância.
Obrigada Sissy! Representantes ONGs |
No dia 06 de maio de 2011 na Plenária da Câmara Legislativa do Distrito Federal, aconteceu a Sessão Solene Nacional e Distrital de Combate a Homofobia. Um evento de grande importância para nós militantes do DF, pois, na mesma semana o STF julgou por unanimidade a favor da união civil entre casais homoafetivos. Um passo positivo na árdua batalha pela dignidade LGBT
Sissy Kelly e a Dep. Rejane Pitanga |
A convite da Deputada Rejane Pitanga as ONGs do DF estiveram presentes, e na pessoa de Sissy Kelly, nossa presidente, a Anav Trans DF e Entorno teve seu momento de fala, e com propriedade, dignidade e vivência deixou todos na plenária extasiados com tamanho desempenho, propriedade e domínio de militância.
Por Bianca Moura
sábado, 7 de maio de 2011
REITORIA DA UNB/HUB RECEBE A DEPUTADA ÉRIKA KOKAY E ANAV TRANS DF/ENTORNO
Atendendo as reivindicações e demandas da Anav Trans DF/Entorno a deputada Erika Kokay PT/DF conseguiu mobilizar a Reitoria da UNB - Universidade de Brasília. A reunião aconteceu no dia 28 de abril e contou com a presença do Vice-Reitor, José Batista de Souza, e os diretores da UNB e HUB. Estiveram presentes também, além da Anav Trans, a psicóloga Dra Sandra Studart do hospital HUB, e o psicólogo Dr. Antonio Batista, volutário que acompanha o grupo das transexuais do HUB. Foi uma reunião amigável e bem proveitosa, pois tivemos a oportunidade de esclarecer e tornar evidente o grupo de transexual, já que até o momento nada de concreto e oficial existiu. Tanto o vice-reitor, como também a diretoria do hospital, se sensibilizaram com nossa causa, e se protificaram a partir de agora a estudar a possilidade de um centro de referência dentro sistema do HUB para atendimento às trans.
A proposta será a criação de uma equipe multidisciplinar, composta por psicólogos, assistentes sociais, entre outros, para orientar as meninas que optarem pela cirurgia.
Endocrinologista na situação hormonal e acompanhamento pós cirúrgico que é fundamental.
Palestras para que os funcionários da instituição recebam essas demandas com o cuidado na abordagem, no caso do nome social, e o tratamento adequado as transsexuais que procurarem o hospital.
Nós da AnavTrans DF e Entorno só temos a agradecer a deputada Erika Kokay, que está sempre aberta a nos receber, acreditando e apostando no nosso trabalho como militantes, e buscando perante o governo propostas que façam valer a dignidade humana de transexuais e travestis.
Por Bianca Moura
sexta-feira, 15 de abril de 2011
O DEPUTADO FEDERAL JEAN WYLLIS E AS ONGs DE BRASÍLIA JUNTOS
Evaldo- Elos, Daniela Ferreira-24h Sem Homofobia, Bianca Moura-AnavTrans, O Deputado Jean Wyllys e Sergio- Elos |
Na manhã do dia 13 de abril de 2011 o Deputado Jean Wyllys PSOL/RJ, abriu as portas do seu Gabinete na Câmara dos Deputados para as ONGs de Brasília. O convite partiu do próprio Deputado. Sua intenção é manter um contato mais próximo com a sociedade civil do DF. Firmar compromissos e parcerias na luta a favor de políticas públicas para a população LGBT. Um dos projetos em andamento de sua autoria é a proposta de Emenda que dispõe sobre o Casamento Civil entre Pessoas do Mesmo Sexo, onde altera os parágrafos 1º e 3º do Artigo 226 da CFRB/88.
Compareceram a reunião nós da Anav Trans, o grupo Elos e o pessoal do 24 horas sem homofobia.
Nós da AnavTrans DF e Entorno agradecemos o Deputado e sua assessoria, Valéria Tatsche e Karla pelo convite e firmamos nossa parceria com sua equipe pela igualdade dos Direitos Humanos.
Por Bianca Moura
segunda-feira, 4 de abril de 2011
ANAV TRANS E GOVERNO VISITAM O HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA - HUB
No dia 25 de março de 2011, a convite da Anav Trans DF e Entorno, a Deputada Federal Èrika Kokay, PTDF, e Bel, assessoria da Deputada Distrital, Rejane Pitanga, PTDF, visitaram o Hospital Universitário de Brasília (HUB). O objetivo da Associação Anav Trans é ter o apoio do governo para assim reivindicar melhorias no tratamento oferecido aos transexuais que participam do grupo assiduamente há mais de 10 anos.
Atualmente, existe hoje, um grupo de cerca de 30 transexuais meninos/meninas que se reúnem quinzenalmente no HUB para receber acompanhamento psicológico de um médico voluntário. Nesse espaço elas e eles se identificam, encontram apoio, adquirem informações de todo o processo pré e pós cirúrgico.
Os (as) transexuais do Distrito Federal e Entorno não tem nenhuma assistência médica na área da transexualidade. Hoje para que ocorra o processo cirúrgico, desde a hormonização, exames rotineiros, e o pós cirúrgico que é muito delicado, esses pacientes têm de serem encaminhados até Goiânia, onde são recebidos por uma equipe cirúrgica, a mais próximas credenciada pelo SUS, e que por vínculo de amizade estão sempre recebendo as demandas do Distrito Federal.
“No momento nossa maior demanda é o reconhecimento da existência do grupo por parte do HUB, assim sendo, teremos respaldo internamente nas questões de nome social, ambulatórios e outras situações do dia-dia como consultas e exames.” Questionamento geral.
quarta-feira, 30 de março de 2011
REUNIÃO SOBRE APOIO AS AÇÕES DE PREVENÇÕES DURANTE AS ATIVIDADES DO ORGULHO LGBT.
Foi com o objetivo de avaliar e discutir junto a outros órgãos governamentais e Sociedade Civil Organizada a pertinência dos apoios para financiamento de projetos durante as atividades de visibilidade LGBT em 2011 que o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde reuniu no último dia 23 desse, alguns Ministérios de apoio, ONGs e Sociedade Civil que aderem a causa numa mesa redonda intitulada como reunião sobre apoio às ações de prevenções durante as atividades do orgulho LGBT. Muito honrada ficou a Anav Trans DF e Entorno em participar representando ali nossa maior entidade Trans ANTRA, que demonstrou dessa maneira a confiança e respeito em nossa Associação. Representantes de diversos estados estiveram pressentes debatendo, discutindo e trazendo idéias inovadoras para serem trabalhadas, e incluídas nos novos formatos de Editais públicos.
Abaixo, perguntas como segestões para novas ideias.
- Quais outras ações de prevenções são, ou podem ser desenvolvidas durante as atividades do Orgulho LGBT.
- Quais inovações poderiam ampliar o impacto das ações de prevenções desenvolvidas nas atividades do Orgulho LGBT?
- Quais as atividades apresentaram bons resultados? E Porque esse resultado foi alcançado?
Eduardo Barbosa-Diretor Adjunto, Juny Kraiczyk-DHRH e Sr. Gil Casimiro DHRH |
Bianca Moura-Anav Trans/DF, Cris Steffany-MS e Sarita-RS
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Foi uma discussão pacífica. Todos tiveram oportunidade de expor suas idéias dentro de suas demandas e da realidade de seus estados. Finalizando o Ministério se dispôs a enviar o relatório geral da reunião aos participantes presentes e, posterior convocá-los para dar ciência do andamento desse processo.
Por Bianca Moura
quinta-feira, 17 de março de 2011
ESTUDO REVELA QUE A TRANSEXUALIDADE NÃO ESTÁ ASSOCIADA A DISTÚRBIO PSICÓTICO
TRANSEXUALIDADE A TODA PROVA
A revelação da cabeleireira Ariadna Arantes, que participava do programa Big Brother Brasil 11, de que é transexual, associada ao sucesso que a modelo Lea T tem feito no mundo da moda, chamou a atenção do país para eles. E até do mundo. O jornal britânico The Guardian classificou Lea T, que é filho do ex-jogador de futebol Toninho Cerezo, como a primeira supermodel transexual de destaque. Depois de anos associado à personalidade psicótica, a transexualidade foi alvo de um estudo apresentado no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) que contraria essa tese.
A associação foi elaborada por psicanalistas que se pautavam na teoria do francês Jacques Lacan (1901-1981) desenvolvida nos anos 1950. A perda da noção da realidade do corpo faria com que um homem se visse como mulher e vice-versa. O novo estudo, porém, demonstra que a vontade de ser do sexo oposto não implica necessariamente uma patologia ou uma disfunção de percepção da aparência, mas apenas atesta a singularidade de algumas pessoas. Muitas vezes, o transexual aceita seu corpo, mas se porta como o sexo oposto.
O psicólogo e psicanalista Rafael Cossi, autor do estudo, trabalhou com diferentes noções da psicanálise lacaniana (Lacan foi o seguidor que mais contribuiu e deu continuidade à obra de Sigmund Freud, inclusive tentando explicar a razão de algumas pessoas buscarem viver suas vidas como se fossem do sexo oposto). Seu objetivo era contrapor o ponto de vista lacaniano mais corrente. Cossi reside em Campinas (SP) e participa da Escola de Psicanálise do Fórum do Campo Lacaniano de São Paulo.
Segundo ele, no quadro da transexualidade, o sujeito contesta seu pertencimento ao sexo que seu corpo indica. A identidade sexual está em discordância com a anatomia e, muitas vezes, exige que esta seja reparada. A reivindicação de adequação do sexo pode vir acompanhada da exigência de retificação do nome, sua identidade civil.
“O sofrimento do(a) transexual decorre da incoerência entre sexo e gênero. É comum, na literatura especializada, a consideração de que se trata de um fenômeno atemporal e presente em diferentes culturas. De fato, há muitos relatos, históricos e mitológicos, a respeito de indivíduos que adotavam o gênero que não correspondia a seu sexo e outros que chegavam até a se castrar”, conta. “Pensamos, contudo, que nestes casos não se tratava de transexualismo, tal como entendido atualmente”, diz Cossi.
O psicanalista diz que a transexualidade é um “fenômeno estritamente moderno”. Sua entrada no campo da medicina se dá pelo viés da patologia. Harry Benjamin, endocrinologista alemão que forjou o termo transexualismo em 1953, sustentava que o único tratamento que de fato beneficiaria tais pessoas seriam as intervenções hormonocirúgicas (cirurgias de mudança de sexo combinadas com tratamento hormonal). Robert J. Stoller, psiquiatra e psicanalista, tido como o maior especialista americano em transexualiade, trouxe o debate desse quadro clínico para o campo da psicanálise, assim como incorporou a ele a noção de gênero. Defendeu que a relação entre anatomia e identidade sexual é aleatória. “A não correspondência entre corpo-homem e gênero masculino e corpo-mulher e gênero feminino é como um distúrbio causado por uma disfunção no ego corporal quanto à constituição do senso de feminilidade, no caso do transexual masculino”, relata Cossi.
Já para Sigmund Freud (1856-1939), médico austríaco e considerado o pai da psicanálise, a formação de um gênero não estava determinada pelo sexo. As noções de masculinidade e feminilidade não eram para ele facilmente definíveis. Em 1905, Freud, no livro Três ensaios sobre a teoria da sexualidade, declara que a bissexualidade é uma condição originária de todo sujeito. Todo ser humano apresenta um misto de traços de caráter masculinos e femininos. A bissexualidade psíquica seria então a condição originária que justificaria a escolha sexual na homossexualidade, por exemplo, assim como a possibilidade de o menino assumir ambas posições sexuais no Édipo: a posição masculina perante sua mãe e a feminina perante seu pai.
Segundo o psicanalista Cossi, tratar a transexualidade como uma singularidade de cada pessoa é entender a personalidade de cada uma delas e fugir dos estereótipos. “Transexual não é apenas a pessoa que solicita a cirurgia de mudança de sexo. Há homens que vivem como mulheres e mulheres que vivem como homens mesmo com o órgão sexual oposto. Eles lidam bem com isso e sentem que não precisam fazer a cirurgia. Para muitos, sua redesignação civil, a mudança de nome, já lhes é suficiente, assim como o reconhecimento e o respeito do outro”, diz.
O tratamento hormonocirúrgico não é, portanto, a única alternativa, pois não é imprescindível para todos. Afinal de contas, alterações anatômicas não transformam o sujeito num ser do outro sexo. Os tratamentos hormonocirúrgicos visam, em grande parte, retificações da aparência estética, mas não dão conta de toda a problemática na qual se debate o sujeito que solicita a cirurgia. O problema fundamental do transexual decorre de sua identidade sexual. Tanto é que o(a) transexual também faz apelo ao direito, exigindo mudanças no seu estado civil, reclamando seu reconhecimento legal. Acima de tudo, ele quer ser dito como pertencendo ao sexo oposto.
Cirurgia no SUS
Segundo dados do Ministério da Saúde, são realizadas cerca de 30 cirurgias por ano de mudança de sexo na rede de saúde pública do Brasil, que oferece esse tipo de procedimento desde agosto de 2008. Apesar de serem realizadas na rede pública, as cirurgias não são gratuitas. Custam R$ 1,2 mil. De qualquer forma, uma soma bem inferior aos R$ 30 mil cobrados nas instituições privadas.
O procedimento até a cirurgia em si é longo e obedece os critérios estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina. O interessado em se submeter à mudança de sexo deve ser maior de 21 anos e precisa ter sido diagnosticado como transexual por uma equipe de psicólogos e psiquiatras. Insatisfação duradoura com o próprio sexo e o desejo expresso de eliminar os genitais são questões avaliadas pela equipe. A Organização Mundial da Saúde considera a transexualidade um distúrbio, e é essa caracterização que facilita o acesso à cirurgia.
Escola
A psicanálise lacaniana, hoje, não é considerada uma corrente freudiana, mas uma escola própria. Forjou-se como um sistema de pensamento que modificou inteiramente a doutrina e a clínica freudianas, não só elaborando novos conceitos, mas também inventando uma técnica de análise.
Mente humana
» Para basear seu estudo, o psicólogo Rafael Cossi recorreu a seis biografias de transexuais e trabalhou com quatro conceitos vinculados ao funcionamento comum da mente humana e que não se relacionam com a noção da rejeição: estágio do espelho; verleugnung (do alemão, "renegação"); semblante; e sinthoma.
» A fase do espelho corresponde ao narcisismo primário: é o primeiro momento da construção da identidade da pessoa, imaginária e que diz respeito ao nascimento do eu. A criança identifica-se à sua imagem produzida no espelho e toma posse do seu corpo a partir do que capta no olhar do outro. A imagem especular depende, então, da imagem que o outro lhe propõe. Na transexualidade há um “momento de hesitação”, uma derrapagem do outro, que não aceita o sexo da criança: por mais que o sexo do bebê tenha sido reconhecido pelo outro, uma negação se produz. Tal imagem, ao mesmo tempo que é reconhecida, é negada, fazendo com que partes de seu corpo, justamente as que denunciam a que sexo pertence, não tenham sido erotizadas.
» A noção de verleugnung refere-se a um tipo específico de negação que se aproxima de negar a própria presença, de desmentir, agir contra a própria natureza. Como se o sujeito soubesse que aquilo que é rejeitado existe, mas continua a negar sua presença: o que é desmentido é a própria existência do objeto. "O (a) transexual não alucina que seu corpo é o do outro sexo. Ele o reconhece de fato como é, mas nega isso e recorre às intervenções cirúrgicas para adequar sua anatomia à sua identidade sexual", explica o psicólogo Rafael Cossi
» O semblante relaciona-se à noção de aparência. "O (a) transexual faz o semblante de que existem personalidades masculina e feminina claramente definidas e incorpora rigidamente uma delas. Por meio dessa atitude, quer se mostrar como uma mulher legítima presa em um corpo de um homem ou vice-versa. A encarnação desse estereótipo é condição fundamental para que o (a) transexual possa ser reconhecido como tal e lhe seja permitido realizar a cirurgia de mudança de sexo", diz Cossi.
» O conceito sinthoma reconfigura, a partir dos anos 1970, a clínica psicanalítica lacaniana, esvaziando seu caráter patologizante. O psicólogo diz que os casos de transexualidade não devem ser encaixados automaticamente em padrões que, inevitavelmente, condenam os sujeitos que não se enquadram no modelo heterossexual ao campo da patologia.
Fonte: Belo Horizonte HUMBERTO SIQUEIRA
Publicação: 16/03/2011 07:00 Atualização
Por: Bianca Moura
quinta-feira, 10 de março de 2011
TRANSFOBIA - TRAVESTI AGREDIDA NO CARNAVAL DE BRASÍLIA
Ela tinha acabado de desfilar em uma das Escolas de Samba do DF quando, já voltando para casa foi surpreendida dentro do ônibus por dois adolescentes bêbados que sem nenhuma justificativa começaram a lhe agredir com palavras. A polícia foi acionada e por alguns instantes Ana, como se identificou, se aliviou. Isso foi o início da história. Ao chegar no bairro onde mora, para surpresa de Ana lá estavam os dois deliquentes a sua espera. Foi então que, com socos, tapas e duas facadas, Ana encerrou seu desfile naquele dia.
Ela precisou fazer uma cirurgia de emergência, está viva, graças a Deus, mas com certeza seu sonho de carnaval, de apoteose, de alegria morreu vítima da transfobia.
Fonte: noticias.r7.com
Por: Bianca Moura
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
LANÇAMENTO DO SETORIAL LGBT DO PT-DF
Ludmylla Anderson (canto esquerdo) representando a Anav Trans DF e Entorno |
Representantes do Governo. Ao centro a Deputada Èrika Kokay |
Na última quinta-feira, 17 de fevereiro, na sede do PT nacional, Ed. Touffic em Brasília, aconteceu o lançamento do setorial LGBT do PT-DF, a convite do Grupo Elos nós da Anav Trans DF e Entorno estivemos presente na pessoal de Ludmylla Anderson. O encontro foi um sucesso!
A mesa foi composta por representantes do PT/DF como a deputada federal Erika Kokay, a deputada distrital Rejane Pitanga, a deputada distrital Arlete Sampaio, o secretario de Juventude, representante da secretaria de movimentos populares, integrantes dos movimentos sociais, SDH, diversos militantes e simpatizantes amigos.
Parabéns a todos envolvidos na construção do setorial.
Por Bianca Moura
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
MAIS UMA TRANSEXUAL NAS PASSARELAS DO BRASIL
E você o que acha?
Maitê modelo |
O estilista Alexandre Linhares, do Paraná, tem a sua própria Lea T., a transexual que conquistou o mundo da moda. O nome dela é Maite Schneider. Aos 38 anos, ela se tornou o rosto da marca de Linhares, a Heroína. A coleção atual é inspirada na criação divina. Na campanha publicitária, Maite é "Deus". Nas fotos, ela aparece com os seios de fora. É polêmico, admite o estilista. Porém, o intuito não é chocar. "Gosto de exaltar a força feminina, que é foco de tudo na minha trajetória", diz.
Sobre ter escolhido Maite, que é sua amiga, ele diz que "a transexual não precisa se prostituir, não tem que viver à margem da sociedade por ter nascido com um corpo que não quer. O fato de desfilarem como as mulheres que são, e não como uma aberração, quebra paradigmas". Linhares estreou no circuito oficial da moda no último sábado, com dez looks na passarela do Paraná Business Collection.
Maitê ao lado de sua mãe e sobrinho e entre familiares. |
Parabéns ao estilista Alexandre. São essas pessoas que merecem nossos aplausos. Ele prova que as transexuais são capacidadas para atuarem em qualquer profissão, basta que nos deem uma chance. Bravo!
E você o que acha?
Por: Bianca Moura
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
BIANCA MOURA NO DIREITO COMPARADO DA TV JUSTIÇA- TRANSEXUALIDADE- MUDANÇA DE NOME
No Direito Comparado apresentado pela TV Justiça a transexual Bianca Moura da ONG AnavTrans do Distrito Federal, falou sobre a questão da mudança de nome. A burocracia do processo judicial, os constragimentos de ter que explicar as dúvidas alheias ocorridas na sociedade onde estar inserida.
" Sempre que vou ao Banco e apresento meu cartão para saque ou pagamento de algum documento, o caixa pergunta se é conta conjunta, se o meu marido estar por perto,... é sempre assim, mais uma vez tenho de ser simpática e explicar"
Por: Bianca Moura
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
ESCOLA PARA TRANSEXUAIS NA TAILÂNDIA
Leia mais em: Escola para transexuais na Tailândia - Metamorfose Digital http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=11283#ixzz1Eclw2cqv
È isso aí...o pessoal mundo afora está fazendo sua parte.
Por: Bianca Moura
sábado, 19 de fevereiro de 2011
TRAVESTI CONQUISTA MUDANÇA DE NOME NA CERDIDÃO DE NASCIMENTO
Pela primeira vez uma travesti consegue ter seu nome social reconhecido legalmente e retifica sua certidão de nascimento.
A travesti Marcelly Malta Schwarzbold, 60 anos, presidenta do Conselho Municipal de Direitos Humanos da Prefeitura de Porto Alegre e Presidenta da Igualdade - Associação de Travestis e Transexuais do Rio Grande do Sul, recorreu à Assessoria Jurídica do Grupo SOMOS Comunicação Saúde e Sexualidade em novembro do ano passado para buscar o direito de alterar o prenome nos seus documentos, uma vez que é assim que todos a conhecem e é o nome que adotou socialmente.
Os advogados Gustavo Bernardes e Bernardo Dall'Olmo de Amorim, responsáveis pelo processo conseguiram junto à Vara de Registros Públicos através do Juíz Antônio Carlos Nascimento e Silva a retificação de seu nome no registro civil.
Para Dall'Olmo de Amorim a importância está em ter o reconhecimento do Estado da construção da identidade de gênero e não somente do caminho da patologização, como comumente são tratados os casos das pessoas transexuais. "Neste caso a Marcelly demonstra que é possível ser reconhecida legalmente como uma pessoa do gênero feminino, mesmo que se mantenha como sexo masculino na certidão de nascimento", afirma.
"Parece que nasci novamente", afirma Marcelly Malta Schwarzbold. "Fico muito orgulhosa de poder saber que daqui pra frente outras travestis poderão evitar constrangimentos e humilhações e conseguirão o mesmo direito de alterar seus prenomes nas identidades", conclui
Parabéns Marcelly!!
Por: Bianca Moura
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
3º SEMINÁRIO DA VISIBILIDADE TRANS DF E ENTORNO, FOI UM SUCESSO!!
Mesa moderado por Bianca Moura |
A presidente da Anav Trans - Sissy Kelly |
Grupo do Hospital Universitário de Brasília - HUB |
Mesa moderada por Talitha de Moraes |
O 3º Seminário da Visibilidade Trans DF e Entorno superou as expectativas dos organizadores. As ONGs ANAV-Trans (Associação de travestis e transexuais do DF e Entorno), e o grupo Elos LGBT, Conseguiram unir em um único espaço representantes dos poderes, Legislativo Distrital (Dep. Rejane Pitanga), Legislativo Federal (Dep.Erika Kokay) dos Executivos Federal (Igo Martini - SDH e Ivo Brito – Ministério da Saúde) e Distrital (Alírio Neto – SEJUS e Arlete Sampaio da SEDEST) como disse Igo Martini da Coordenadoria Nacional LGBT, não é fácil.
O debate abordou a realidade vivida pelas travestis e transexuais no Distrito Federal e Entorno, no âmbito da vida social, afetiva, da educação, da saúde, da segurança pública, do trabalho, fundamentalmente, dos direitos humanos, em razão do Dia da Visibilidade das Travestis e Transexuais que se comemora no dia 29 de janeiro.
A AnavTrans DF e Entorno agradece o Grupo Elos LGBT, que foram especiais em todo o processo de organização, sempre lembrando essa união será essencial para nossos objetivos de lutas. Agradecemos também nossos parceiros e apoiadores (SEDEST, NUDIN, Gerência DST/Aids do DF, EAPE- Escola de aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação, ao site Gay1, FEMUBE- Federação das Mulheres unidas DE Brasília e Entorno e a ABGLT) e a todas e todos que prestigiaram o seminário, em especial a todas as travestis e transexuais que estiveram presente.
Parabéns as travestis e transexuais que estiveram presente nesse evento. A vitória maior é foi nossa.
Por: Bianca Moura
Por: Bianca Moura
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Fechada a programação do 3º Seminário da Visibilidade de Travestis e Transexuais do DF
Em reunião na tarde desta segunda-feira, 24 de janeiro de 2011, as ONGs ANAV-Trans e Elos LGBT-DF, fecharam os últimos detalhes do 3º Seminário da Visibilidade de Travestis e Transexuais do DF. O evento que será realizado em parceria entre as duas ONGs, terá participação de representantes dos poderes Executivo e Legislativo Distrital e Federal e pesquisadores da área acadêmica.
Com o tema “Vida, Direitos, Respeito”, o seminário vai abordar a realidade das Travestis e Transexuais do Distrito Federal e do Brasil com foco na despatologização da Transexualidade e toda a problemática sofrida por elas.
3º Seminário da Visibilidade de Travestis e Transexuais do Distrito Federal
“VIDA, DIREITOS E RESPEITO”
O 3º Seminário da Visibilidade de Travestis e Transexuais do Distrito Federal, promovido pela ONG Elos LGBT/DF e AnavTrans, será realizado no dia 28 de janeiro (sexta-feira), a partir das 19h, no auditório da CUT/DF, localizado no endereço SDS Ed. Venâncio V Subsolo – Brasília-DF (em frente ao Hotel Nacional). Haverá inscrições no local com direito a certificado.
O debate abordará a realidade de travestis e transexuais no Distrito Federal e Entorno, no âmbito da vida social, afetiva, da educação, da saúde, da segurança pública, do trabalho, fundamentalmente, dos direitos humanos, em razão do Dia da Visibilidade das Travestis e Transexuais que se comemora no dia 29 de janeiro.
"Essa data nasceu por conta do lançamento da Campanha Nacional: “Travesti e Respeito já está na hora dos dois serem vistos juntos: em casa, na boate, na escola, no trabalho, na vida”. Nesse dia 29, Trans adentraram o Congresso Nacional em Brasília para lançar nacionalmente essa campanha, a partir daí as 52 organizações afiliadas da ANTRA foram orientadas a sair às ruas nesse dia em todo o Brasil para mostrar as suas caras e, consequentemente, reivindicar, comemorar e cobrar.
A proposta é propiciar debate com o objetivo de tornar pública a voz de pessoas travestis e transexuais, sua realidade, obstáculos e oportunidades na sociedade, a partir da interação com representantes da sociedade civil, do governo local e federal, do poder legislativo, do poder judiciário, das entidades sindicais, das entidades em defesa dos direitos humanos e da universidade.
Nessa terceira edição do seminário o ponto focal será a Despatologização da Transexualidade – A Realidade das Travestis e Transexuais de Brasília e do Brasil e retomar a interlocução com o governo do Distrito Federal acerca do andamento das demandas no âmbito da educação, da saúde, da segurança pública, trabalho e demais setores governamentais. Em 2012 a OMS fará a revisão da classificação internacional de doenças. A ILGA – International Gay and Lesbian Association lançou campanha mundial em 2009 pela despatologização da transexualidade com a intenção da retirada do termo transexualismo do manual da OMS.
Nesse sentido, propomos trabalhar para propiciar a criação de um ambiente de debates para que a partir dessa atividade outras propostas viabilizem a continuidade e o desenvolvimento de ações voltadas à construção de caminhos para garantia e conscientização acerca dos direitos e da cidadania às travestis e transexuais.
A idealização, organização e execução do evento estão sob a responsabilidade da ONG Elos LGBT/DF e da Associação do Núcleo de Apoio e Valorização à Vida de Travestis e Transexuais do Distrito Federal e Entorno - ANAV-TRANSDF/DF.
INSCRIÇÃO PARA CERTIFICADO NO LOCAL DE REALIZAÇÃO DO EVENTO
PROGRAMAÇÃO:
3º Seminário da Visibilidade de Travestis e Transexuais do
Distrito Federal e Entorno
VIDA, DIREITOS E RESPEITO
Horário: 18h30 às 22h
Data: 28/01/11 (Sexta-feira)
Data: 28/01/11 (Sexta-feira)
Local: Auditório da CUT/DF
18h30 - Credenciamento
19h - Vídeo de Abertura: Encontrando Bianca
19h10 - Mesa de Abertura:
Evaldo Amorim – Presidente do Grupo Elos
Sissy Kelly - Presidenta ANAV-TRANS
Bianca Moura - Representante ANAV-TRANS
Dep. Rejane Pitanga - Representante do Legislativo Distrital
Dep. Erika Kokay - Representante do Legislativo Federal
Igo Martini – Coordenador-Geral da Coordenação Nacional de Promoção dos Direitos LGBT/SDH/PR
Maria da Graça de Sousa – Secretaria de Mulheres Trabalhadoras - CUT/DF
José Eudes Oliveira da Costa - Presidente da Central Única dos Trabalhadores - CUT/DF
Dep. Erika Kokay - Representante do Legislativo Federal
Igo Martini – Coordenador-Geral da Coordenação Nacional de Promoção dos Direitos LGBT/SDH/PR
Maria da Graça de Sousa – Secretaria de Mulheres Trabalhadoras - CUT/DF
José Eudes Oliveira da Costa - Presidente da Central Única dos Trabalhadores - CUT/DF
Dep. Arlete Sampaio – Secretária de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda
Dep. Alírio Neto – Secretário de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania
Cel. Jooziel de Melo Freitas – Subsecretário de Operações de Segurança Pública do DF
Cel. Jooziel de Melo Freitas – Subsecretário de Operações de Segurança Pública do DF
20h Palestra – Estado e Diversidade
Jaqueline Jesus – Psicóloga, Mestra e Doutora em Psicologia Social e do Trabalho pela Universidade de Brasília/ UnB
Bianca Moura – Moderadora
20h30 Mesa Redonda – Despatologização da Transexualidade – A Realidade das Travestis e Transexuais de Brasília e do Brasil
Ludmilla Anderson - Diretora da ANAV-TRANS
Jaqueline Jesus – Psicóloga, Mestra e Doutora em Psicologia Social e do Trabalho pela Universidade de Brasília/ UnB
Ivo Brito - Coordenador-Geral da Área de Direitos Humanos, Redução de Riscos e Vulnerabilidades do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais - Ministério da Saúde
Thalita de Moraes– Moderadora
21h15 - Debate
22h - Coquetel de encerramento do Seminário
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